Ela levou pessoas a pularem de prédios, morder outras e correr para dentro de casas de desconhecidos. Agora, a polícia diz que é apenas uma questão de tempo até que alguém morra como resultado do uso do "pó de macaco" - uma droga sintética que tem sua popularidade em ascensão nas West Midlands, na região central da Inglaterra.
O pó de macaco é uma droga da classe B que está em circulação há vários anos.
Mas agora os serviços de emergência de Stoke estão preocupados porque ela está se tornando uma epidemia.
A droga pode impedir que os usuários sintam dor e faz com que eles tenham alucinações - tornando-os altamente imprevisíveis.
O que a diferencia, no entanto, é que seus efeitos podem durar dias.
A polícia foi chamada para atender casos em que as pessoas correram em direção a carros e pularam de prédios. Ninguém até agora morreu. Mas há a preocupação de que seja apenas uma questão de tempo para que isso ocorra. Vendido por £ 2 a porção (o equivalente a R$ 10), o pó de macaco é usado por muitos moradores de rua da cidade. Um homem, que se identificou como Ferreiro, disse que usa a droga há um ano.
A polícia foi chamada para atender casos em que as pessoas correram em direção a carros e pularam de prédios. Ninguém até agora morreu. Mas há a preocupação de que seja apenas uma questão de tempo para que isso ocorra. Vendido por £ 2 a porção (o equivalente a R$ 10), o pó de macaco é usado por muitos moradores de rua da cidade. Um homem, que se identificou como Ferreiro, disse que usa a droga há um ano.
Jeff Moore, superintendente da polícia de Staffordshire, disse que o órgão atendeu a 950 chamados relacionados à droga nos últimos três meses.
"Frequentemente, vemos a paranoia - exemplos de pessoas se jogando no trânsito, pulando de pontes e prédios altos, entrando nas casas das pessoas", diz ele.
"Do ponto de vista das drogas, essa é a pior que já vimos.
E a consequência não apenas de usar a droga, mas também de pessoas colocando a segurança dos outros em risco." Ele disse que foi difícil para os policiais lidarem com ela, uma vez que as pessoas sob o efeito da droga são muito imprevisíveis.
Moore pediu uma abordagem mais ampla dos problemas sociais e de saúde pública que contribuem para o seu uso. "Não se trata apenas de um grupo de pessoas que estão desabrigadas e na cidade", acrescentou ele, dizendo que pessoas de diferentes origens e idades também a usavam.
O Ministério do Interior disse que sua estratégia antidrogas "estabelece uma abordagem equilibrada que reúne a polícia, a saúde, a comunidade e parceiros globais para combater o tráfico ilícito de drogas, proteger os mais vulneráveis e ajudar aqueles com dependência de drogas a se recuperarem e mudarem suas vidas". Entre aqueles que vivem no centro da cidade de Stoke, muitos têm visto os efeitos visíveis da droga.
E a consequência não apenas de usar a droga, mas também de pessoas colocando a segurança dos outros em risco." Ele disse que foi difícil para os policiais lidarem com ela, uma vez que as pessoas sob o efeito da droga são muito imprevisíveis.
Moore pediu uma abordagem mais ampla dos problemas sociais e de saúde pública que contribuem para o seu uso. "Não se trata apenas de um grupo de pessoas que estão desabrigadas e na cidade", acrescentou ele, dizendo que pessoas de diferentes origens e idades também a usavam.
O Ministério do Interior disse que sua estratégia antidrogas "estabelece uma abordagem equilibrada que reúne a polícia, a saúde, a comunidade e parceiros globais para combater o tráfico ilícito de drogas, proteger os mais vulneráveis e ajudar aqueles com dependência de drogas a se recuperarem e mudarem suas vidas". Entre aqueles que vivem no centro da cidade de Stoke, muitos têm visto os efeitos visíveis da droga.
Charlie, um estudante de 18 anos que experimentou a droga algumas vezes, cujo sobrenome foi preservado, diz que nunca mais a tomaria.
"Eu me senti estranho", diz ele, lembrando seus efeitos. "Eu senti, na primeira vez que tomei, como se eu estivesse andando como um zumbi. Não é inteligente."
Ele diz que tem feito esforços para educar estudantes sobre os perigos da droga em sua faculdade, uma vez que a cidade se torna mais consciente de seus efeitos.
Para Molly, a maior preocupação é que a situação piore.
"Há muito dela porque os traficantes estão vendendo por apenas 2 libras (R$ 10) cada porção", diz ela.
"Com isso tão barato, vai ter muito mais na região de Stoke também".
Fonte: BBC BRASIL
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