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segunda-feira, 25 de maio de 2015

CRIANÇA DE 5 ANOS GRÁVIDA (A MÃE MAIS NOVA DO MUNDO)




Ao que se sabe, este é o caso de gravidez humana mais jovem já registrado no planeta Terra. A gravidez de Lina Medina se teve aos 5 anos de idade, Lina Medina nascida em Pauranga, Peru, no dia 27 de setembro de 1933.
Lina Medina apareceu grávida no Peru, no ano de 1939. Essa história é mais esquisita do que se parece. Medina foi levada ao um hospital por seus pais, devido ao aumento do volume abdominal. Os médicos imediatamente pensaram que se tratava de um tumor, mas após os exames iniciais, os médicos, perceberam que a menina estava grávida e já em seu sétimo mês de gestação.


Lina seu filho e o medico
O nascimento do bebê de Lina ocorreu em 14 de maio 1939, aos 5 anos e 7 meses e 17 dias de vida, na cidade de Lima, e o parto foi feito cesariano pelo Dr. Gerardo Lozada e Dr. Busalleu, com o Dr. Colretta providenciando a anestesia, uma vez que a pélvis de Medina era estreita demais para um parto normal. Os médicos estudaram o caso dela e determinaram que o caso da menina era único, pois envolvia duas circunstâncias incomuns e não naturais. A condição de Lina com um quadro raríssimo de puberdade precoce, onde seus órgãos reprodutivos começaram a se desenvolver com a idade de 2 anos quando ela menstruou pela primeira vez e seu abuso sexual ocorrido no seu período fértil. Os pais dela, não perceberam que a filha estava menstruando. Até o momento em que ela foi examinada, prestes a ter o bebê, seu sistema reprodutivo de cinco anos era compatível com o de uma mulher adulta.

Medina deu à luz a um bebezinho que pesava 2,7 kg e recebeu o nome de Gerardo em homenagem ao médico que fez o parto. O bebê teve uma vida normal, vivendo até a idade de quarenta anos, quando faleceu em decorrência de uma doença da medula óssea.

De acordo com os jornais, o filho de Medina cresceu pensando que sua mãe era sua irmã. Ele só soube a verdade quando já tinha dez anos de idade.
Lina Medina casou-se com Raul Jurado e residia no Peru, onde ela deu à luz a outra criança em 1972 aos 38 anos.
Após o nascimento, policiais, doutores e uma equipe de filmagem chegaram à vila para reportar o ocorrido. Muitas pessoas quiseram auxiliá-la, chegando a existir uma oferta de 5 mil dólares de um empresário norte-americano, compadecido com a situação da criança.

Uma oferta mais ousada veio de Nova Iorque, propondo mil dólares por semana, mais despesas, para que Lina e o filho fossem colocados em exposição na feira mundial da cidade. A única proposta aceita pela família foi a de um outro empresário dos EUA que pagou para que a mãe e o bebê fossem aos EUA para que cientistas analisassem o caso. A oferta incluía o conforto financeiro vitalício dos dois.

Em poucos dias, o Estado peruano proibiu todas as ofertas anteriores, alegando que Lina e o filho estavam em ‘‘perigo moral’’, e chegou a criar uma comissão para protegê-los. Mas após seis meses o governo os abandonou.

Lina permaneceu no hospital por onze meses e só pôde voltar para a família após o início de procedimentos legais que levaram a Corte Suprema a permitir sua convivência com os pais. Alguns anos depois, o Estado expropriou Lina e destruiu sua casa, onde hoje existe uma estrada. Até hoje ela espera que o governo lhe dê o equivalente a uma propriedade, para compensar a casa já perdida. Segundo o atual marido de Lina, o imóvel valia cerca de 25 mil dólares. Caso conseguisse a moradia, Lina encerraria uma longa batalha judicial.
No entanto, foi sua primeira gravidez, aos cinco anos de idade, que se revelou um choque, tanto para sua família quanto para o mundo. 
 
Mais afinal de conta quem era o pai do filho de Lina

Ficou determinado que esta gravidez de Lina Medina foi resultado de um abuso sexual. Inicialmente, o pai de Lina foi mantido em cativeiro sob a acusação de abuso, mas mais tarde foi liberado da cadeia devido a uma substancial falta de provas. Estranhamente, Lina nunca revelou nada sobre o pai biológico de seu filho. Mesmo hoje, aos 81 anos de idade, Lina ainda não abriu a verdade sobre o pai de seu filho. Obviamente ela ainda detém o recorde de ser a mãe mais jovem do mundo na história.

Lina Medina se nega a falar do assunto até hoje, chegando a recusar uma entrevista com a Reuters em 2002. Após o pai dela ser solto por falta de provas, as suspeitas recaíram então em um irmão de Lina que era deficiente mental.

No Peru, muitas vezes a garota era associada com a Virgem Maria, que havia concebido um filho sem o pecado original, por obra do Espírito Santo. Algumas pessoas da região acreditam até hoje que Geraldo é filho do deus Sol. Mas muitos acreditam que a menina era uma prostituta desde pequena.

Alguns consideram que a falta de ajuda do governo peruano possa ser explicada por puro preconceito, já que em outros países Lina receberia total apoio do Estado. O obstetra José Sandoval, autor de Mãe aos Cinco Anos, luta desde os seus tempos de estudante para uma pensão vitalícia para Lina. Desde 2002 ele já conseguiu acelerar os processos e já chegou a levar o caso para a primeira-dama Eliane Karp.
Uma das hipóteses levantadas para Lina não revelar o pai de seu filho é que ela pode não saber, o caso dela permanece um grande mistério.

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